Brasil ganha sua primeira vacina contra chikungunya
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considerou testes clínicos que comprovaram que a vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva, é eficaz contra o vírus da chikungunya e, com isso, aprovou o seu registro definitivo.
Com a vacina IXCHIQ, foi observada a presença de anticorpos neutralizantes em 100% dos voluntários com infecção prévia e em 98,8% daqueles sem contato anterior com o vírus.
Esta é a primeira vacina autorizada contra a doença, que pode causar dor crônica nas articulações e afetou 620 mil pessoas no mundo só em 2024. Os países com mais casos da doença são Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.
Anvisa e Butantan firmaram um termo de compromisso que prevê a realização de estudos de efetividade e segurança da vacina, e de atividades de farmacovigilância ativa para ampliar o conhecimento sobre o perfil de eficácia e segurança da vacina.
Vale lembrar que o imunizante já havia sido aprovado por outras autoridades internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e a Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA), para a prevenção da Chikungunya.
Com a aprovação, o imunizante está autorizado a ser aplicado no país na população acima de 18 anos.
Saia na frente
Com o grande crescimento da indústria farmacêutica, a demanda por profissionais capacitados tem aumentado exponencialmente e pensando nisso o CDPI preparou várias Pós-Graduações especificamente voltadas para capacitar profissionais que desejam entrar nesse universo tão promissor.
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele.OkPolíticas de Privacidade