Objetivo do curso
Atualmente, a indústria farmacêutica vem atravessando mudanças rápidas e enfrentando inúmeros desafios. Os avanços na tecnologia, a influência da informação e da era internacional, bem como a expansão da capacidade de comunicação, aceleraram significativamente o impacto da globalização. Assim, o desenvolvimento industrial, especialmente no setor farmacêutico, tornou-se na última década, ainda mais evidente e passou a exigir padrões de controle de qualidade mais rigorosos e que são alvos constantes de auditorias realizadas pelos órgãos governamentais. Dentro desse contexto, o aprofundamento a respeito dos riscos de impurezas em medicamentos, ilustrada pelo advento do monitoramento de nitrosaminas, por exemplo, indica a necessidade de um conhecimento cada vez maior a respeito dos riscos presentes em medicamentos.
A avaliação de extraíveis e lixiviáveis é uma necessidade presente em todos os produtos em desenvolvimento e segue as mesmas tendências.
Por isso, o CDPI reuniu algumas referências no assunto para construir um curso de capacitação e formação através de uma imersão no tema, contemplando as principais ferramentas e características necessárias exigidas.
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1 – Por que estudar extraíveis e lixiviáveis? Panorama geral e legislação
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2 – Sistemas de embalagem e seus riscos. Diferentes propósitos em se conduzir estudos de extraíveis e lixiviáveis
- Definições: materiais primários, secundários, terciários e acessórios;
- Materiais de embalagem versus via de administração: gerenciamento de riscos;
- Especificações de materiais de embalagem: o que considerar em um estudo de extraíveis e lixiviáveis?;
- Legislações e guias relacionados ao controle de qualidade de materiais de embalagem;
- Condução direcionada ao propósito: diferentes maneiras de se investigar extraíveis em materiais de embalagem.
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3 – Quando estudar extraíveis e lixiviáveis? Juntando os pontos
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4 – Mão na massa: conduzindo experimentos de extraíveis
- Atenção ao propósito! Selecionando as condições de extração adequadas ao objetivo do estudo – O impacto da formulação na lixiviação;
- Condições de envelhecimento: gerando uma amostra representativa;
- Técnicas analíticas: revisão;
- Preparos de amostra: revisão;
- Protocolos de condução de estudo: a importância dos limites de monitoramento e da amostra branco;
- O que fazer com os resultados? Utilizando os dados para a tomada de decisão;
- O que fazer com os métodos? Decisões sobre validação analítica.
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5 – Estudos de lixiviáveis: garantindo a segurança do paciente
- O que devo considerar como lixiviável?;
- Aplicando o conhecimento obtido em extraíveis na condução do estudo de lixiviáveis;
- A tendência da lixiviação: estudando lixiviáveis durante a estabilidade;
- O que fazer com os resultados? Avaliação de risco de lixiviáveis;
- Definindo estratégias de controle: o impacto dos resultados no ciclo de vida do medicamento.
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6 – Documentação técnica: traduzindo experimentos com qualidade
- Documentando a análise de risco – explicando o porquê das escolhas;
- Protocolos: traduzindo a análise de risco em um guia operacional;
- Relatório de extraíveis: a fusão do conhecimento teórico com a prática;
- Relatório de lixiviáveis: unindo resultados experimentais com gestão de risco;
- Estratégias de controle: garantindo a segurança dos pacientes.