CDPI Pharma lança Pós-graduação em Representação Médica com ênfase na Indústria Farmacêutica

Por Egle Leonardi e Júlio Matos

Sempre acompanhando as principais necessidades do mercado farmacêutico, o CDPI Pharma – Centro de Desenvolvimento Profissional Industrial se prepara para movimentar o segmento com o lançamento da Pós-Graduação em Representação Médica com ênfase na Indústria Farmacêutica. Com o curso, o farmacêutico aprenderá, com os maiores experts do Brasil, como desenvolver técnicas exigidas pelo mercado, como a boa comunicação (fluência verbal), o poder de negociação e a criatividade e o conhecimento técnico da área de saúde.

De acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), o propagandista é o responsável pelo relacionamento comercial entre os fornecedores de medicamentos, indústrias e farmácias de manipulação, com os prescritores, quer sejam médicos, nutricionistas, veterinários e dentistas.

A atividade não é privativa do farmacêutico, contudo exige embasamento teórico para a divulgação de complexos mecanismos de ação de medicamentos, o que, naturalmente, abre inúmeras oportunidades para esse profissional. O trabalho em questão alia conhecimentos técnicos e habilidades de marketing de relacionamento, disciplinas que integram a ementa do novo curso do CDPI Pharma.

Ressalta-se que o serviço prestado pelos propagandistas é primordial para o crescimento e a consolidação de indústrias farmacêuticas e marcas de medicamentos no mercado. Especialistas garantem que a boa relação com médicos e proprietários e gerentes de pontos de vendas pode levar as indústrias farmacêuticas a aumentarem suas possibilidades de vendas e resultados ao apresentar novas fórmulas ao mercado, por exemplo.

“O propagandista, também conhecido como consultor farmacêutico, visa cumprir um papel importante para o meio médico e para a sociedade. Muitas vezes atua como auxiliar na atualização dos médicos quanto a lançamentos dos laboratórios, novos estudos e formas de tratamento de determinada doença com um produto já conhecido, mas que tenha uma nova posologia ou via de administração. Para o CDPI, a inserção deste curso em seu portfólio mostra o nosso compromisso em atender o que está, de fato, sendo buscado no meio farmacêutico, especialmente trazendo para a perspectiva da indústria, área que dominamos e somos referência no país”, fala o diretor do CDPI Pharma e do Ephar – Instituto Analítico, Poatã Casonato.

Legalizada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela Lei 6.224/75, a profissão ganhou importância na proporção do crescimento dos laboratórios farmacêuticos e maior acesso da população a tratamentos médicos. Para obter sucesso, o propagandista precisa dominar o conhecimento sobre os medicamentos que comercializa. Alguns mais complexos, como os biotecnológicos ou drogas utilizadas para quimioterapia, necessitam de aprofundamento teórico com base em trabalhos científicos.

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Segundo a apresentação da Pós-Graduação em Representação Médica com ênfase na Indústria Farmacêutica, além da divulgação de medicamentos, novas drogas ou novos usos para drogas já conhecidas, o propagandista irá demonstrar equipamentos médicos, cirúrgicos e demais produtos farmacêuticos; participar de palestras, seminários e eventos para promoção de lançamentos; e elaborar relatórios de acompanhamento e controle das metas e resultados.

O aumento do consumo farmacêutico com a pandemia da Covid-19, assim como a ampliação do acesso a planos de saúde privados; o envelhecimento da população; a duplicação do varejo farmacêutico nos últimos cinco anos e perspectiva de o mercado farmacêutico atingir recorde de vendas em 2022 atestam que ser propagandista é uma oportunidade de ganhos acima da média.

O CRF-SP elenca como competências necessárias para o bom desempenho da função: boa comunicação, empatia, planejamento e organização, ser confiante, paciente, persistente e honesto.

“Para garantir sucesso nesse mercado é preciso ir além da propaganda médica baseada em técnicas de vendas específicas e convencionais. Pensando nisso e no desenvolvimento assertivo, a Pós-Graduação em Representação Médica da Indústria Farmacêutica do CDPI Pharma irá preparar o aluno integralmente para a atuação em um mercado que exige mudança rápida e consistente desse profissional”, destaca Casonato.

Sobre o curso

Os alunos da Pós-Graduação em Representação Médica da Indústria Farmacêutica do CDPI Pharma terão aulas com profissionais que são referência nacional e internacional e professores renomados do meio industrial farmacêutico, bem como convidados servidores dos sistemas de Vigilância Sanitária (Estadual e Federal – Anvisa), somadas a vivências práticas e experiência digital diferenciada com interação entre profissionais de todo o Brasil.

Com carga horária de 400 horas, o programa desenvolverá as seguintes características que definem um propagandista:

  • Conhecimento ou capacidade de buscá-lo;
  • Ouvir;
  • Empatia;
  • Capacidade analítica;
  • Argumentação;
  • Resolução de conflitos;
  • Resiliência;
  • Senso de Organização;
  • Pré visita e pós visita;
  • Sequência e frequência.

“A pós-graduação é destinada a profissionais com ou sem experiência que buscam uma nova carreira. É recomendado que os interessados tenham aptidão para tarefas administrativas, conhecimentos aprofundados de fisiologia, patologia e farmacologia. Competências como capacidade de comunicação, relacionamento interpessoal e orientação ao cliente são fundamentais para o exercício desta atividade”, explica o diretor. Ele complementa dizendo que ter conhecimento do idioma inglês é importante para acessar informações científicas relevantes que podem ser utilizadas em uma visita, e o espanhol pode ser um diferencial nos processos seletivos.

De acordo com Casonato, a dinâmica e a competitividade que fazem parte da essência do mercado farmacêutico colaboram para o desenvolvimento constante de novos medicamentos, por isso o papel do propagandista ajuda a abrir este mercado em potencial para as novas fórmulas, bem como permite a consolidação e ampliação das vendas de medicamentos que já são disponibilizados.

“A profissão propagandista é uma área promissora, com possibilidades de remuneração acima da média e permite ao farmacêutico a tão desejada autonomia, sendo ainda uma excelente opção para profissionais recém-formados, em início de carreira”, diz o diretor.

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